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Enem: confira dicas e estratégias para tirar nota 1000 na redação

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 09/12/2020 às 10:29
Eduardo Meirelles, aluno do 3° ano do Ensino Médio do Colégio GGE | Foto: Luisi Marques/JC360
Eduardo Meirelles, aluno do 3° ano do Ensino Médio do Colégio GGE | Foto: Luisi Marques/JC360 FOTO: Eduardo Meirelles, aluno do 3° ano do Ensino Médio do Colégio GGE | Foto: Luisi Marques/JC360

Uma redação de excelência é meta para todos os candidatos que passam pela prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Afinal, ela não só é crucial para a o resultado - corresponde a 20% da nota - como é usada em critérios de desempate para quem for concorrer a financiamentos e bolsas de estudos como Fies (Financiamento Estudantil) e Prouni (Programa Universidade para Todos).

Se você está preparado para o Enem, deve saber que o exame prevê cinco competências, que são os critérios para avaliação da redação. Cada uma pode ter de zero a 200 pontos que, somadas, chegam a 1000, a nota máxima na prova. São elas:

  • Domínio da norma culta da Língua Portuguesa;
  • Compreensão do tema, aplicação de conceitos de diversas áreas, respeitando a estrutura de um texto dissertativo-argumentativo;
  • Relacionar, selecionar, organizar e interpretar informações, trazer fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
  • Construir a argumentação dentro do formato exigido;
  • Fazer uma proposta de intervenção para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

Dito isso, o Blog do Enem conversou com Eduardo Meirelles, aluno do 3° ano do Ensino Médio do Colégio GGE. Ele vai tentar uma vaga no curso de Engenharia Biomédica e sabe que tem o treinamento contínuo como um diferencial.

“A preparação do GGE é completa. Para a redação, temos o RediGGE, um programa em que entregamos redações, periodicamente, com temas variados”, diz Eduardo, sobre o programa que estimula a produção de textos desde o 6° ano do Ensino Fundamental 2, com correções detalhadas e condizentes com cada faixa etária. Ano a ano, as exigências aumentam até que alunos e alunas estejam aptos a alcançar os melhores resultados. “Para mim, o diferencial não é conhecer a estrutura [as competências exigidas], mas saber como colocar o seu repertório na redação. Treinamos bastante”, atesta Eduardo.

Fernanda Nascimento, professora de Redação dos 2ºs e 3ºs anos do Ensino Médio do Colégio GGE | Foto: Luisi Marques/JC360

Professora de Redação dos 2ºs e 3ºs anos do Ensino Médio, também no GGE, Fernanda Nascimento explica que a escola tem a disciplina na grade regular desde o Ensino Fundamental e ainda disponibiliza correções no contraturno, por meio do Plantão de Dúvidas. “Os resultados que alcançamos vêm de várias frentes. O RediGGE é um plus, mas o GGE tem provas regulares, orientações e estímulos para que os alunos cheguem preparados ao Enem”, enumera. No caso do RediGGE, além da diversidade de temas trabalhados e das correções detalhadas, o aluno vencedor ganha uma premiação que pode ser um livro ou um um vale-cinema.

Segundo Fernanda, a proposta do GGE de “preparar para a vida” tem um reflexo direto em resultados: no último Enem, foram mais de 50 alunos do GGE com notas acima de 980 na redação. Fernanda reforça que não existe a intenção de “adivinhar” o tema. “Aulas de Filosofia, de Sociologia, leituras, tudo isso contribui para o repertório que precisa ser apresentado na redação”, argumenta.

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Preparação de longo prazo

Para a supervisora pedagógica do Colégio GGE, Carol Costa, a redação é um momento em que os avaliadores podem verificar a amplitude do conhecimento dos candidatos ao Enem. “Por ser corrigida manualmente, traz uma riqueza de detalhes e de aproveitamento maior”, diz Carol, explicando que a redação é a única prova do Enem que não é corrigida pela Teoria de Resposta ao Item (TRI) - segundo a qual o padrão de resposta do participante é considerado no cálculo do desempenho.

Desta forma, reforça Carol, o treinamento contínuo é a melhor estratégia para alcançar resultados. É assim que o GGE trabalha. “Começamos com essa preparação desde muito cedo, tendo em vista que a construção textual não é feita da noite para o dia. Esse processo de aprimoramento textual requer tempo e um olhar especial”, explica.