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High School Marista garante dupla certificação e experiência internacional

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 03/09/2019 às 8:30
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Há pouco mais de um ano, os estudantes do Marista São Luís, no Recife, passaram a contar com uma ferramenta que possibilita aos alunos viverem uma experiência internacional dentro do colégio. Atualmente, está em curso a primeira turma do High School Marista, um programa realizado em parceria com a WAY American School. Atualmente, 22 estudantes  Marista cursam o high school e estarão, em três anos, aptos a ingressar em universidades nos Estados Unidos e em mais 72 países, se assim desejarem.

“Nossa High School considera a perspectiva da internacionalização, uma política da Rede Marista, que possibilita a dupla certificação do Ensino Médio para os nossos estudantes. Trazemos o modelo norte-americano e o estudante conclui a etapa, com duas certificações, sem sair do Brasil”, explica a vice-diretora educacional  do Marista São Luís, Lucielma Ribeiro. Além disso, o programa do High School, desenvolve no estudante as habilidades necessárias para que ele tenha sucesso em seu futuro acadêmico e profissional: as habilidades do século 21. Entre elas, podemos citar comunicação interpessoal, pensamento crítico, trabalho em equipe, liderança, entre outras.

 A WAY é uma escola americana, fundada no Estado de Michigan nos Estados Unidos em 2009. Sua atuação no Brasil teve início em 2014 através de parcerias com escolas particulares em Brasília, Curitiba e Porto Alegre. “No Brasil, a maioria das escolas parceiras é da Rede Marista; no Recife, é exclusiva do São Luís”, explica a professora assistente  do High School Marista, Bianca Vieira. O programa tem duração média de dois anos e meio a três anospodendo ser cursado a partir do 8° ano do Ensino Fundamental.

Bianca explica que a grade da High School é complementar à do Marista. Pela manhã, no horário regular, os alunos têm aulas normalmente de biologia, química, matemática, língua portuguesa, entre outras; à tarde, duas vezes por semana, são disciplinas como língua inglesa, literatura, história americana e economia, com aulas presenciais com um professor estrangeiro e seguindo a metodologia aplicada nas escolas dos Estados Unidos. 

Bianca é professora auxiliar na High School Marista. Foto: Luisi Marques/ JC360

“A metodologia de ensino é de aprendizagem por projetos que busca dar soluções a problemas complexos da sociedade atual. E dentro de cada projeto, o estudante, que no High School é chamado de pesquisador, pode aprender as disciplinas que envolvam história americana e inglês, por exemplo. Nesse caso, ele é avaliado em ambas disciplinas”, comenta.

 Finalizado o processo, o aluno recebe a dupla certificação, aceita nos EUA e em mais 72 países. Caso o estudante tenha interesse em estudar fora do país, o programa dá suporte nos processos de admissão às universidade no exterior, acompanhando todo o processo de candidatura. Já para alunos que querem permanecer no Brasil, a WAY oferece orientação profissional considerando as características e aptidões de cada um. Pela WAY, os alunos fazem o Scholastic Assessment Test (SAT), o Enem americano, e o ingresso em cada uma das universidades parceiras depende da nota da prova e do desempenho de cada um deles na escola.

 Lucielma detalha ainda que os professores do High School Marista são nativos, umas das prerrogativas para ministrar as aulas. “É um programa da Rede Marista, exclusivo para os estudantes, que fortalece o processo de aprendizagem. Uma metodologia do programa é que eles trabalham com PBL (Project-Based Learning), que trabalha leitura, escrita e repertório, a partir da resolução concreta de problemas apresentados em sala de aula”.

 Professora nativa

Verónica Seijo Viera é a porto-riquenha à frente da turma do High School Marista. Chegou em outubro de 2018 no Recife e é só elogios ao desempenho dos alunos pernambucanos. “Para mim está sendo um prazer trabalhar e ensinar aos estudantes do Marista São Luís. Meus alunos são incríveis, muitointeligentes, astutos e têm um conhecimento mais avançado em relação aos que eu ensinei nos Estados Unidos. Tenho me surpreendido com o desempenho deles, especialmente em história. Isso, para mim, é uma honra”, elogia Verónica.

A professora, que ainda está se adaptando à mudança de país, também elogia a receptividade das pessoas no Recife. “Tem sido surpreendente como os funcionários da escola e as pessoas daqui do Recife estão sempre dispostos a me ajudar. Eu entendo o português, mas não falo, e isso tem sido a coisa mais difícil. Entretanto, as pessoas daqui sempre estão dispostas a me ajudar”.