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Banca de Estudos e Oficina de Textos tiram dúvidas e reforçam preparação, de olho no Enem

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 20/09/2019 às 14:00
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Com o passar dos anos letivos, a equipe pedagógica do Colégio Marista São Luís faz o acompanhamento detalhado de cada estudante cujo desempenho indica aos profissionais os componentes curriculares em que se apresenta lacunas no processo de aprendizagem . Assim, entram em ação a Banca de Estudos e a Oficina de Textos, atividades complementares que integram o currículo dos estudantes que já estão de olho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O calendário de aulas é divulgado e os estudantes - especialmente aqueles que ainda não alcançaram notas satisfatórias - são convidados a participar. Segundo a coordenadora pedagógica Ana Cristina Santos, a banca de estudos tem como objetivo trabalhar as dificuldades, especialmente nos componentes das ciências exatas - Matemática tem atenção redobrada, por ser a base para as demais.

“É um tira-dúvidas, um momento de retomada de assuntos já dados em sala de aula”, diz Ana Cristina. A equipe pedagógica percebeu, por exemplo, que havia dificuldades em Física. Então, mais um horário de reforço foi aberto. Com o histórico em mãos, o Marista consegue perceber onde estão focos persistentes de deficiência e, com o reforço, resolvê-los.

Física e matemática: João e Marcela aproveitam o reforço da Banca de Estudos do Marista | Foto: Josicarlos Santana/ JC360

Para os estudantes Marista, a banca é um momento de proximidade com o professor e a oportunidade de tirar dúvidas. Marcela Ferraz e João Pedro Ludgerio aproveitam: ela, com dificuldades em Matemática, e ele, em Física, ficaram mais à vontade para tirar dúvidas.

“É um local muito bom porque estamos muito perto do professor. Eu não estava entendendo muito bem Função de Segundo Grau. Hoje, meu desempenho nas provas melhorou muito”, diz Marcela, aluna do 1° ano do Ensino Médio. Já João passou a entender melhor questões de força de atrito. “Eu sabia a fórmula, mas não entendia bem como aplicar. Para mim, foi muito bom”, atesta João Pedro, também aluno do 1° ano.

Redação: alvo de longo prazo

Na Oficina de Textos, 1°s, 2°s e 3°s anos seguem, na sequência do Ensino Médio, treinando as cinco competências exigidas pela redação do Enem. “Vamos trabalhando habilidades para que eles cheguem a médias de redação acima de 900 pontos, como temos tido”, acrescenta Ana Cristina.

As oficinas acontecem uma vez por semana, durante uma hora e meia, e têm trabalhado fortemente as competências 2 e 5 da matriz de redação do Enem (compreensão da proposta e aplicação de conceitos das várias áreas do conhecimento e proposta de intervenção), aquelas que os estudantes têm maior dificuldade de desenvolver. Ana Cristina conta que a professora Sandra Lima tem usado seminários para ampliar o repertório dos jovens. “A biblioteca é uma aliada e ferramentas como livros, revistas e vídeos também são fundamentais para este fim”.

Para Maria Clara Figueira e Johnny Hsu, a Oficina de texto trouxe alívio para algumas angústias. Alunos do 3° ano do Ensino Médio, os estudantes estavam preocupados com a qualidade dos textos que produziam.

Maria Clara e Johnny melhoraram o desempenho em produção textual após a Oficina de Texto | Foto: Josicarlos Santana/JC360

“Cheguei ao 3° ano com dificuldade grande em produção de texto. Sempre que escrevia um, os professores falavam que eu tinha repertório cultural, mas colocava muita coisa em um parágrafo, como se houvesse uma ansiedade muito grande de deixar o texto rico. Mas faltava gramática, estrutura”, diz Maria Clara, futura médica.

Sabendo que a prova de redação é fundamental para o sucesso no Enem, Clara procurou a professora Sandra, que deu lições de estrutura e sanou algumas dúvidas, mas foi na Oficina que o refinamento do texto foi sendo construído. “As oficinas ajudam muito porque a turma é um pouco menor, então temos como direcionar as dúvidas. E os monitores Humberto e Diogo nos ajudam muito”.

Já para Johnny, futuro profissional de Relações Internacionais, as pressões emocionais e psicológicas naturais para um estudante do 3° ano do Ensino Médio refletiam na qualidade da escrita. “No 3° ano, a gente começa a pensar sobre o que vai ser no futuro, sobre cursos, matérias. E todo esse processo emocional e psicológico refletiu muito no meu texto da redação. No segundo semestre, eu percebi que precisava buscar ajuda e a oficina foi importante e me deu muita assistência. Melhorar os períodos, melhorar as ideias, fechar o pensamento”.