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Pensadores clássicos, cultura, globalização: o cardápio de Sociologia no Enem

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 22/10/2019 às 12:00
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A aposta do professor de Sociologia do Colégio Marista São Luís, Jefferson Góes, é que o Enem deste ano cobre dos candidatos o pensamento de alguns pensadores clássicos. Tudo muito útil, tanto para a prova de Ciências Humanas como para ajudar na construção do seu raciocínio da redação.

Você deve, então, revisitar Augusto Comte (Sociologia Positivista), Émile Durkheim (Sociologia Funcionalista) e Max Weber (Sociologia Compreensiva). “Imagino que, talvez, este ano Karl Marx não seja contemplado, mas vale a pena estudá-lo”, comenta o professor.

Jefferson aposta também em temas clássicos como instituições sociais e que você procure entender os conceitos de estrutura da família, do Estado, da escola e da religião. “Vale a pena dedicar um tempo da sua revisão a estudar os conceitos desse assunto”, reforça.

Cultura também deve ser um alvo. Como diz o professor, é dos assuntos mais amplos da Sociologia e é campo fértil para a interdisciplinaridade, por dialogar com muitas outras áreas das Ciências Humanas. Estude os conceitos de identidade, etnia, relativismo cultural, etnocentrismo.

“A globalização é outro assunto frequente. Entender esse momento que a humanidade atravessa, onde os mercados e as culturas estão cada vez mais integrados, as pessoas viajam, as comunicações facilitam o contato”. Direito e Cidadania também podem estar nas provas: a compreensão de alguns direitos sociais, civis, políticos. A compreensão do funcionamento da estrutura básica do Estado brasileiro.

Neste ponto, Jefferson Góes recomenda duas leituras básicas: a da Constituição Federal (todo aluno de Ensino Médio deveria concluir a vida escolar, diz o professor, tendo conhecimento da Constituição, pelo menos dos artigos 1° ao 8°) e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.