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Parcerias levam alunos e professores da Unit a estudar mundo afora 

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 14/11/2019 às 14:00
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“Ter estudado no México, na Universidade de Monterey, foi, de longe, uma das melhores experiências da minha vida. Aprendi muito, não só lições acadêmicas, mas humanas, em um ambiente que reunia mais de 260 intercambistas de todas as partes do mundo”. É assim que o ex-aluno do curso de Odontologia do Centro Universitário Tiradentes (Unit) Luiz Henrique de Lima resume a vivência do intercâmbio proporcionado pelo Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional da Unit.

As oportunidades também são estendidas ao corpo docente da instituição. Com viagem marcada para a Espanha, onde fará um treinamento internacional, Leonardo Bueno, professor e coordenador dos cursos de Engenharia da Unit, diz que a internacionalização é um dos diferenciais da instituição. “Para nós, há possibilidades através do Tiradentes Institute, em Boston, EUA. Este ano, um grupo de professores teve a oportunidade de fazer um treinamento lá, aperfeiçoando o que há de mais moderno em suas áreas. E isso pode ser aproveitado internamente, na instituição, além de agregar valor ao currículo”, afirma Bueno.

O professor defende que a experiência fora do Brasil é um diferencial importante, especialmente para quem está iniciando a vida profissional. “Hoje, tenho duas alunas de Engenharia Civil no México e um aluno de Engenharia Mecatrônica na Letônia, todos com bolsas. Um candidato com vivência internacional tem muito mais chances de ingressar em um bom emprego. Quando você é imerso em uma cultura diferente, com uma língua diferente, isso trabalha muito o seu desenvolvimento criativo. São pessoas que aprenderam a se virar”, resume o professor.

A Unit tem o Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (Promai), que liga seus alunos a instituições de ensino superior em mais de 70 países. “É a oportunidade do nosso aluno buscar, no mundo, pelas instituições que estão mais avançadas na graduação que ele está fazendo aqui na Unit. Ainda há a vantagem de não atrasar o curso, já que as disciplinas serão validadas aqui”, reforça Leonardo Bueno.

Intercâmbio no México

Luiz Henrique conta que, durante o intercâmbio, teve uma rotina clínica muito intensa e conheceu novas tecnologias. “A parte de prótese, fixa, total, ou removível, implantes, é feita a partir de um scanner intrabucal, e a prótese sai em 3D. Então, não são necessários tantos ajustes quanto os moldes geralmente usados aqui demandam”, detalha Henrique. A experiência também mostrou os lados vantajosos da formação no Brasil. “Temos uma área de cirurgia odontológica muito bem trabalhada aqui, porque o serviço público permite que o estagiário consiga atuar”, diz.

Para concretizar o intercâmbio, Luiz Henrique contou com seu desempenho escolar e com o incentivo da Unit. “O edital sai semestralmente e a universidade tem uma lista de instituições conveniadas, um leque de opções. Existem bolsas, alojamentos a baixo custo, muitas alternativas que viabilizam a oportunidade”.