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Estrutura vira elemento de apoio ao aprendizado na CESAR School

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 09/01/2020 às 7:00
CESAR School 2_foto Hesíodo Góes FOTO:

Quem entra na CESAR School, por alguns momentos, pode até esquecer que está no Bairro do Recife. Se por fora o prédio está de acordo com o cenário histórico, por dentro mostra onde está a escola do CESAR: no presente e no futuro, simultaneamente. Cores, livros e espaço de convivência recepcionam; salas com paredes de vidro, armários, plantas e luz natural formam um ambiente acolhedor e propício para a produção de conhecimento.

A CESAR School, localizada na avenida Cais do Apolo, funciona no equilíbrio entre dois prédios antigos unidos por uma obra anterior. Há também a "extensão" da School, que ocupa dois andares do prédio do CESAR Bom Jesus, na rua homônima, número 9, onde funcionam as aulas da graduação, dos mestrados e dos cursos de extensão

A responsável pelo projeto que transformou o espaço no centro do Recife em uma escola fora dos padrões é a arquiteta Ana Cristina Mendonça. O primeiro pedido que recebeu da diretoria do CESAR foi que ela “saísse da caixa”. Ana, então, buscou referências em países como Estados Unidos e Finlândia e trouxe o que há de mais novo quando se pensa em ambientes escolares e voltados para aprendizagem. “Todo lugar da CESAR School é um local de estudo, de trocar ideias, de conversar, de jogar,  da chegada à saída”, explica a arquiteta. 

Paredes de vidro e lockers fazem parte da estrutura da CESAR School | Foto: Hesíodo Góes/ JC360

Além disso, a CESAR School também está no ecossistema do Porto Digital, parque tecnológico sinônimo mundial de inovação desenvolvimento de soluções. Essa relação proporciona infinitas possibilidades presentes em startups e empresas de grande porte, no Brasil e em outros países.

A cara do CESAR

Quando visitou o prédio pela primeira vez, Ana encontrou um espaço que mais parecia uma empresa tradicional: monocromática em um acúmulo de baias. E teve cinco meses para fazer o espírito do CESAR pertencer à nova School.

“Nós nos posicionamos como uma escola de inovação e temos o espaço físico como uma valiosa ferramenta que ajuda a moldar comportamentos. Quando olhamos para o ambiente da School, vemos espaços abertos, que conectam as pessoas”, diz a professora e consultora da CESAR School, Walquíria Castelo Branco.

Vem da Finlândia a referência para delimitar o espaço das salas de aula com paredes de vidro. Há quem pense que poder ver o ambiente externo atrapalhe a concentração das aulas, mas Ana garante que o nível de concentração dos alunos é a chave. As mesas são individuais, mas conectam-se para trabalhos em conjunto. E toda estrutura funciona.

Divisão as salas de aula foram desafiadores no projeto tocado por Ana Cristina Mendonça | Foto: Luiz Pessoa/ Arquivo JC Imagem

“E não temos esse vidro para conter o ambiente, mas como mais um espaço de aprendizagem que os alunos usam para reflexão e interação”, continua Walquíria. Ela diz que o ambiente é ainda um dispositivo pensado para induzir comportamentos de co-criação, colaborativos, criativos, transparentes. “Todas essas qualidades juntas levam à inovação”.

A biblioteca também não é a usual, com estantes concentradas em um único ambiente. Ao invés disso, há prateleiras com livros em vários espaço da escola, com acesso direto aos exemplares. Completando o ambiente, lockers identificados com os nomes de cada aluno, disponíveis para acomodar o material pessoal e de estudos, e a paleta de cores - laranja, azul, madeira e cinza - consegue alegrar o ambiente de forma equilibrada. “Tudo isso é uma linguagem nova na educação”, garante Ana Cristina.