Patrocinada

Com inteligência e inovação, CESAR e CESAR School atuam para resolver qualquer tipo de problema

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 20/01/2020 às 14:00
creativity-819371_1280 FOTO:

Quando foi criado, em 1996, o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) tinha o objetivo de ser um agente de retenção de talentos. É que há pouco mais de duas décadas, os profissionais da área de tecnologia formados na capital tinham várias possibilidades de mercado e pouquíssimas delas incluíam continuar em Pernambuco. O CESAR nasceu para sanar um problema e se especializou nisso. Virou uma referência.

Criada em 2018, a CESAR School compartilha dessa raiz, a partir do CESAR EDU, braço educacional do Centro, estabelecido há mais de 10 anos para cuidar da formação profissional demandada pelo mercado - que, aprimorada, ganhou nome e identidades próprias, mas caminha com o mesmo raciocínio de buscar soluções para problemas de todos os tipos. Hoje, oferece cursos de extensão, graduação, especialização, mestrado e doutorado.

Sanar dificuldades e/ou buscar soluções, aqui, devem ser lidos com o mesmo objetivo: CESAR e CESAR School têm na inteligência seu produto número 1. Se um problema chega em forma de demanda, quase invariavelmente ele terá uma solução que deve economizar tempo e recursos - sejam eles financeiros ou naturais.

Consultor de cloud computing, Felipe Ferraz relembra que as demandas, ao longo de mais de 20 anos, foram moldando o que o CESAR e a School se tornaram. No caso da escola, na formatação atual, a necessidade era que esse “braço” não trabalhasse apenas com projetos educacionais - outro forte produto do CESAR.

Felipe Ferraz: CESAR School é uma escola completa / Foto: Hesíodo Góes/JC360

“Passou a ser necessário formar o público ‘antes de ele estar formado’, daí a graduação”, diz Ferraz sobre os dois cursos, Design e Ciência da Computação, que a CESAR School passou a oferecer a partir de 2018. “Quando viramos ‘school’, viramos uma escola completa. E esse processo traz uma aceleração gigante. O ecossistema todo, da cidade, do país, está demandando demais esse conhecimento em tecnologia. É até normal, se a gente lembrar que todo dia surge uma startup”.

Sobre o objetivo de formar e reter profissionais, Ferraz diz se tratar de um trabalho contínuo e interminável. “O CESAR e a School foram criados para isso e continuamos passando por isso. Sendo assediados, perdendo talentos. Mas isso não é ruim. A gente ‘perde’ um, coloca outro para dentro e o ciclo se repete. Às vezes essas pessoas voltam ou reencontram o CESAR. Penso que isso é o nosso DNA de recifense, pernambucano: criar relacionamentos, vínculos. É a nossa forma de trabalhar”.

Projetos que viram história

Qualquer tipo de problemática se torna um projeto com potencial solução nas mãos do CESAR. E isso é tão necessário ao mercado que é o fio condutor de toda a grade da School. Felipe Ferraz explica que os projetos abrangem todas as áreas, e enumera soluções apresentadas aos setores de serviços, comércio, indústria, saúde, comunicação e automotivo, com diversos graus de complexidade.

Na área de saúde, Ferraz cita uma solução desenvolvida pelo CESAR para um hospital de Pernambuco. O cliente apresentou seu problema - as cirurgias de implante de prótese têm um altíssimo índice de infecção, já que os testes com a prótese são feitos durante o procedimento - e precisava de uma resposta que não demandasse alto investimento, ou seria inviável.

“O que poderia ser feito até então era fazer um exame 3D do paciente, para ter uma visão bem exata. Mas é muito caro. No projeto, a gente fez uma adaptação para usar impressora 3D comum”, conta Ferraz. O resultado é que o tempo de cirurgia foi reduzido em um terço e o risco de infecção também.

Para o setor automotivo, o CESAR desenvolveu uma solução que monitora os “sinais vitais” do veículo, voltada para modelos populares. Isso facilita a vida do proprietário e evita surpresas.

Outro exemplo foi criado para o setor de serviços, o “Chega de Fila”. Um grupo proprietário de shoppings no País queria resolver uma questão pontual: a formação de enormes filas no período de promoções de fim de ano, aquele tipo de “troque notas fiscais de compras por cupons e participe de um sorteio”. Para o consumidor, o problema era enfrentar filas enormes para trocar as notas e depositar o cupom em urnas; para os lojistas, perder a visibilidade da sua vitrine encoberta por uma fila gigantesca que atrapalhava, inclusive, o trânsito de potenciais clientes.

E o que a turma do CESAR fez? Um aplicativo pelo qual é possível enviar a nota para um sistema que gerava o cupom automaticamente. Ferraz relembra que, num período de pico das promoções, o app chegou a receber mais de mil notas fiscais por hora. Tudo revertido em cupons, sem fila e sem atrapalhar os negócios de ninguém.

Aí você pergunta: dentro dessa diversidade, o que os alunos da School aprendem? Bem, aprendem que tudo tem mesmo uma solução. Para ilustrar, Ferraz cita o monitoramento de bicho preguiça desenvolvido pelos estudantes. A demanda surgiu a partir do Instituto Bicho Preguiça da Garganta Marrom, do zoológico de Dois Irmãos, no Recife.

Monitorar um animal parece algo  usual, mas a questão é que a preguiça não tem áreas cartilaginosas onde se possa prender brincos, tem muitas terminações nervosas (inclusive nas unhas, que são estruturas ósseas), não tem articulação para que se prendam pulseiras. Coleiras também não são opção. No desafio, ainda tinha a ineficiência do sinal de GPS nas matas onde o bicho vive.

Muito estudo e pesquisa depois, a resposta veio no pelo do animal, que não sofre troca. “A ideia é fazer uma presilha, como de cabelo. Já foi testado em um bicho preguiça real e teve o aval do instituto”, explica Ferraz. “A gente consegue resolver qualquer problema”.