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Acolhimento e escuta fazem a diferença em ano atípico para concluintes do Ensino Médio

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 15/12/2020 às 10:21
Atendimento do SOEP, no GGE | Reprodução/JC360
Atendimento do SOEP, no GGE | Reprodução/JC360 FOTO: Atendimento do SOEP, no GGE | Reprodução/JC360

Dois mil e vinte, atípico e pandêmico, é um ano decisivo para muitos estudantes que cursam o 3° ano do Ensino Médio. Além das responsabilidades com o ingresso na universidade, estão se despedindo do ambiente escolar, e tudo conspirou para que esta fosse uma fase, além de emotiva, ainda mais sobrecarregada. Esse cenário exigiu bastante atenção das equipes de psicologia e psicopedagogia das escolas. Mais atenção e novos desafios.

Muitos profissionais se dedicaram a essas turmas de adolescentes que, em geral, têm entre 16 e 17 anos, pois muitas são as responsabilidades e expectativas desses jovens. No Colégio GGE, por exemplo, o desafio foi encarado com aproximação e cuidado. Segundo a supervisora pedagógica da escola na unidade Aldeia, Karla Veras, foi muito enfatizado aos alunos que as aulas remotas seriam um grande desafio a ser vencido.

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“Essas aulas trouxeram uma grande responsabilidade aos nossos alunos em relação à administração do tempo e o setor de psicologia trabalhou para uma orientação de estudos adequada a essa nova realidade. Durante esse período, reforçamos nosso vínculo com nossos alunos, utilizamos todos os recursos de que nossa plataforma dispõe, mostrando sempre que uma formação integral envolve muito mais que trabalhar apenas conteúdos”, analisa.

Karla Veras, supervisora do GGE Aldeia: escola precisa exercer um papel ativo na formação dos jovens | Foto: Luisi Marques/JC360

Segundo Karla, o GGE acredita que o desenvolvimento emocional é um processo de construção altamente influenciado pelo meio e a escola precisa exercer um papel ativo na formação dos jovens. “O setor de psicologia, em parceria com os professores, desenvolveu um projeto de inteligência emocional que foi inserido na grade curricular. Acontece semanalmente e é relacionado à solução criativa de conflitos e à competência social”, diz. Nesse processo, os alunos foram orientados a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.

Ansiosa com a nova realidade pós-Ensino Médio, Giovanna Caldas, aluna do 3° ano do GGE, diz que ficou ainda mais aflita. Candidata a uma vaga no curso de Medicina, ela sabia de toda a responsabilidade, mas viu a pandemia atrapalhar o planejamento feito até ali: seria preciso repensar tudo. “Eu já tinha estabelecido, com o SOEP [Serviço de Orientação Educacional e Psicológica], uma rotina de estudos. O suporte da escola diante das aulas remotas foi muito positivo. Faz a gente não se sentir sozinhos, mas abraçados. O acompanhamento estimula e não nos deixa desistir dos nossos objetivos”, relata Giovanna.

Giovanna, aluna do 3° ano do Colégio GGE, conta que apoio emocional da escola foi fundamental | Foto: Luisi Marques/JC360

Aluna do GGE desde 2015, quando cursava o 7° ano, Giovanna diz que a escola sempre deu todos os suportes necessários. “Desde o primeiro momento, o SOEP entrou em contato comigo e com minha mãe. Thaís perguntou se eu estava precisando de ajuda, de algum mapa mental, para que eu não perdesse o ano”, relembra.

Atendimento remoto permanente

Segundo a psicóloga do GGE, Thaís Oliveira, a atenção do SOEP, logo que as aulas remotas foram instituídas, focou na rotina de estudos, mas também de sono, de alimentação, no autocuidado com o ambiente, com aspectos espirituais, físicos e mentais.

“Nossa preocupação foi ajudar nossos alunos a desenvolver estratégias que se ajustassem às características distintas de cada realidade. Foram muito importantes as questões que apareceram a cada escuta individual, porque por mais que a pandemia tenha sido no mundo todo, cada um viveu a situação individualmente”, analisa Thaís.