A duas semanas da aplicação da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no dia 17 de janeiro, a hashtag #AdiaEnem ganhou mais força nesta segunda (4).
Um abaixo-assinado online, adiaenem.com.br, já tinha as quase 360 mil assinaturas propostas nesta segunda à noite. O movimento é encabeçado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
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Os movimentos justificam que não há segurança sanitária para realização das provas com o aumento dos casos de infecção pela Covid-19. Também argumentam que a pandemia causa uma situação ainda mais desigual entre os estudantes no país.
Assunto ficou nos trend topics do Twitter no Brasil | Imagem: Reprodução
Foi em julho de 2020 que o Ministério da Educação (MEC) anunciou o adiamento das provas do Enem.
Ao todo, serão mais 205 mil salas de aplicação da prova, 60 mil a mais do que na edição de 2019. Ao todo, 5.783.357 inscrições foram confirmadas.
Segundo publicado pelo jornal O Globo, a verba de 178,5 milhões de reais disponibilizada para medidas de proteção, compra de álcool em gel e aluguel de salas não foi usada pelo MEC.
Até o momento, o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Enem, não se manifestaram sobre o assunto.
