Quem começa uma graduação deve ter em mente que essa nova etapa pode abrir, literalmente, um mundo de possibilidades. Muitas instituições de ensino superior, dentro e fora do Brasil, oferecem a intercambistas a chance de cursar disciplinas: no pacote, aperfeiçoamento, novas experiências e conhecimento que podem fazer a diferença diante do mercado de trabalho. Um diferencial, sim, que precisa ser explorado.
Em Pernambuco, uma das instituições que proporciona a chamada internacionalização dos cursos de graduação é o Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco), ligando seus alunos a mais de 20 países através de 80 instituições de ensino superior. “Entre elas, podemos citar a Universidade de Massachusetts Boston (EUA), onde está localizado o Instituto Tiradentes, a Universidade de Valladolid (Espanha) e a Universidade Fernando Pessoa (Portugal)”, detalha a coordenadora de Relações Internacionais da Unit-PE, Renata Costa.
Para ingressar em uma universidade estrangeira, os graduandos da Unit são preparados para o que poderão encontrar. Segundo Renata, o Programa de Internacionalização garante que o aluno intercambista vai receber todo o apoio da Unit-PE e da instituição de destino.
“Antecipamos que eles podem se deparar com muito mais do que simplesmente cursar disciplinas no exterior. Eles vão mergulhar em novas culturas, idiomas e ter experiências possivelmente até então desconhecidas para eles, como provar novas comidas, conhecer novos lugares e assumir várias tarefas ao morar sozinhos”, diz Renata Costa.
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O resultado é dos melhores, garante a coordenadora: os alunos ganham acesso a uma combinação de aprendizados, experiências, novos contatos, descoberta de novas habilidades, melhoria do currículo e autoconhecimento, que os transforma. E tudo isso se reflete em competências que podem ser desenvolvidas e aplicadas tanto na vida profissional quanto na pessoal.
Para a Unit Pernambuco, firmar parcerias com instituições de outros países e proporcionar a mobilidade acadêmica aos alunos é um grande diferencial onde todos ganham. Renata Costa reforça que o benefício acadêmico é um entre muitos outros, e que todos se somam.
“Ao final da mobilidade, os alunos ainda têm a possibilidade de aproveitar na Unit as disciplinas cursadas no exterior. É um diferencial inestimável, ainda mais em se tratando de um mundo globalizado”, garante.
Apoio primordial
Diego Ananias: experiência no México foi fundamental | Foto: Arquivo pessoal
“Minha experiência internacional foi um fator determinante para a minha carreira. Todo o aprendizado, e até mesmo as dificuldades que passei no México, me ajudaram a construir uma carreira mais sólida. Desde do momento da inscrição no Programa de Internacionalização somos informados que teremos que enfrentar alguns perrengues. E, realmente, ir para outro país não é somente glórias”, enfatiza.
Assim como a maioria dos alunos, Diego pensou que, por estar em outro país, não receberia apoio da instituição: mas não foi isso que aconteceu. “O auxílio do Departamento de Internacionalização e do Unit Carreiras foi primordial para que eu pudesse me sentir mais confortável e seguro, abrindo portas para uma experiência profissional no Governo Mexicano, para uma incubação em um parque tecnológico local e para marcar presença na Delegação de Jovens do Prêmio Nobel da Paz”, relembra. “Na minha experiência, posso dizer que tive o apoio da instituição e recomendo a todas as pessoas que buscam o autoconhecimento ou o desenvolvimento profissional a se arriscar em uma experiência internacional”.