Faltam exatos 34 dias para a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para quem ainda não se ligou, anote no calendário: a primeira prova é no dia 21 de novembro. E nessa reta final, quais são as dicas infalíveis para estar pronto? O Blog do Enem foi atrás da resposta e conversou com Tâmara Barros, psicóloga do Serviço de Orientação Educacional e Psicológica do Colégio GGE (SOEP), unidade Caruaru.
“É natural, com a aproximação da data da prova, que a ansiedade aumente e nessa reta final, é importante administrar tanto o conteúdo acadêmico quanto as emoções. O aluno deve respeitar o seu limite físico e mental para não se sobrecarregar, intercalando entre revisões e atividades que possam também distrair a sua mente. É relevante também que haja cuidado com a alimentação e com o sono, pois ambos interferem no rendimento cognitivo”, ensina Tâmara. Você pode conferir as orientações do GGE para criar um plano de estudo eficiente - essencial para o resultado.
Foto: Carolina Soares/Divulgação
Enem não começa no Terceirão
Tâmara lembra que o resultado da prova do Enem, o ingresso no ensino superior, é uma construção. Então não adianta estudar de véspera. “Na reta final, o aluno deve lembrar que carrega uma bagagem de conhecimento e deve focar nas revisões dos conteúdos considerados relevantes”, explica a psicóloga. E o que fazer às vésperas da prova? O melhor, ensina Tâmara, é desenvolver atividades que ajude a descansar mente e corpo, promovendo bem-estar e evitando o aumento da ansiedade.
Corpo e mente prontos para a prova
Outro fator essencial é ficar de olho na alimentação e priorizar os exercícios físicos. Segundo Tâmara, alimentação leve e saudável estimula o desenvolvimento cognitivo e a memória. Dormir bem também é indispensável, além de treinar a respiração para conseguir controlar a ansiedade na hora da prova. “Você deve evitar se concentrar no que a pessoa ao lado está fazendo, em quantos já terminaram a prova e outras curiosidades que podem atrapalhar. O aluno deve se concentrar no seu tempo e na sua prova”, pontua a psicóloga do GGE.
Além disso, o ingresso no ensino superior exige maturidade dos novos alunos. Para estes, as exigências vão além das teorias, vão incluir habilidades sociais e mentais, além do conhecimento teórico. “Cada vez mais tem se falado em inteligência emocional, pois a habilidade em se relacionar e em administrar as emoções tem sido o diferencial no mercado de trabalho”.