Por causa dos cortes recorrentes e falta de investimentos e na ciência do país e a mais recente retirada do crédito suplementar de R$ 690 milhões (em torno de 90% dos recursos disponíveis para a ciência no País), as universidades de Pernambuco (UPE), Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Federal de Pernambuco (UFPE), Católica de Pernambuco (Unicap), Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) e os institutos Federal de Pernambuco (IFPE) e Federal do Sertão de Pernambuco (IF Sertão-PE) fazem um ato virtual nesta quarta (20), a partir das 9h, no canal da UFPE no YouTube.
O “Ato Pernambuco em Defesa da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação – CNPq: patrimônio nacional”, manifestação pública em apoio à mobilização nacional em defesa da ciência, terá participação de reitores, vice-reitores, representantes de entidades científicas e da sociedade.
Também participam representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).
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Participam ainda membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Academia Pernambucana de Ciências (APC), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco (Secti), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e União Nacional dos Estudantes (UNE), além de parlamentares da bancada pernambucana, entre outras instituições que ainda estão confirmando presença.
Cortes
De acordo com a organização do Ato Pernambuco, a reversão dos cortes se faz necessária por eles colocarem em risco o funcionamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entidade que promove o fortalecimento e consolidação dos grupos de pesquisa nacionais e que também apoia os laboratórios de pesquisa distribuídos pelo País.
Os cortes também irão inviabilizar as bolsas de pesquisa, de iniciação científica e de pós-doutorado no País, que já não possuíam expectativa de ampliação do quadro geral. Além disso, cerca de R$ 2 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) seguem pendentes de destinação, prejudicando o desenvolvimento científico no Brasil.
